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Foto do escritorCamila Manzano

Para Melhorar a Autoestima Você Precisa Disso: Saiba aqui como fortalecer a autoestima...

Atualizado: 22 de out.

A autoestima vai muito além de se sentir bonito ou inteligente, como muitos acreditam. A verdadeira autoestima está relacionada à confiança que temos em nós mesmos e o quanto nos aceitamos, mesmo diante de falhas e imperfeições, mesmo diante dos fracassos e até mesmo quando todo o resto do mundo parece discordar daquilo que sentimos como a nossa verdade que ecoa internamente em nós.

Neste artigo, vamos explorar os sete pilares de como fortalecer a autoestima. Cada um desses pilares aborda camadas diferentes desse conceito complexo, ajudando você a construir uma base sólida de amor-próprio e autoconfiança.


1º Pilar: Autoaceitação

O primeiro pilar de uma boa autoestima é praticar a autoaceitação. Isso significa reconhecer suas qualidades, defeitos e imperfeições, sem o constante impulso de se criticar ou mudar o seu jeito a cada ambiente que frequenta. Muitas vezes, gastamos energia tentando nos moldar a expectativas externas e internas, o que só nos drena. Ao invés disso, concentre-se em suas forças e em como pode usá-las a seu favor. Se conhecer bem é fundamental e ferramentas como análises de personalidade podem ser muito úteis nesse processo.

Pessoa  com Autoaceitação

A história de Clara ilustra bem esse conceito. Clara sempre foi detalhista e organizada, mas sentia uma frustração constante no trabalho porque não conseguia acompanhar o ritmo acelerado de seus colegas. Ela se criticava diariamente, chamando-se de "lenta". Após uma análise dos seus traços de caráter, quando fez a trilha do autoconhecimento comigo, Clara percebeu que sua força estava na atenção aos detalhes e na qualidade do que fazia, e não na rapidez. Usando o tapping, ela liberou memórias onde se sentia pressionada a ser mais rápida e ágil, que trouxeram a falsa ideia de que era errado ter um ritmo mais lento.

Ao aceitar sua própria natureza detalhista e parar de se comparar com os colegas, Clara começou a trabalhar com mais tranquilidade e confiança. Isso permitiu que ela se destacasse em projetos que exigiam precisão e atenção aos detalhes. Um exemplo pontual dessa melhora foi quando seu chefe pediu que ela liderasse um projeto importante de revisão de processos. Clara aceitou o desafio com confiança, e o projeto foi um sucesso, resultando em elogios e uma promoção.



2º Pilar: Autoconfiança

Mulher que tem autoconfiança
Como fortalecer a autoestima

A autoconfiança se constrói gradualmente, através da prática e da mentalidade de que somos capazes de melhorar quando decidimos nos empenhar e abraçar o autoconhecimento, bastando nos aplicarmos para aquilo que desejamos desenvolver. Estabeleça metas realistas e desafie-se a superá-las. Não há problema em não ser bom em tudo, mas é importante reconhecer suas capacidades e celebrá-las, assim como é importante priorizar fazer aquilo que você faz bem.

Ao contrário do que se diz por aí, não é errado passar a maior parte do tempo fazendo mais do que você sabe fazer melhor e gosta.

No entanto, muitas vezes para alcançar outros desejos, é necessário se colocar em situações onde você não domina, fato que tende a gerar sofrimento e insegurança.

A história de João exemplifica bem esse processo. João sempre teve enorme talento para tocar violão, mas recusava-se a tocar em público por medo de errar. Após algumas sessões de tapping, ele começou a tocar em pequenos eventos familiares e cada vez que superava o nervosismo, sua autoconfiança aumentava. Um ano depois, João estava tocando em festas e eventos maiores. O processo foi gradual, mas ao reconhecer suas conquistas e se desafiar aos poucos, João construiu uma autoconfiança sólida em suas habilidades musicais e a exposição ao público.


3º Pilar: Autonomia

Mulher com autonomia
Mulher com autonomia

A dependência excessiva de outras pessoas pode minar a autoestima. Desenvolver autonomia, mesmo em áreas menos preferidas, nos empodera e dá mais controle sobre nossas vidas. Isso não significa ser completamente independente, mas sim ter a capacidade de tomar decisões e agir por conta própria quando necessário.

A história de Laura ilustra bem esse conceito. Laura sempre dependeu de seu marido para cuidar das suas finanças e se sentia incapaz de tomar decisões importantes sozinha. Após o divórcio, ela se viu forçada a assumir o controle de suas finanças. Quando fizemos uma investigação através de uma sessão de constelação familiar, descobrimos um padrão que gerava uma grande insegurança em assumir funções consideradas ‘masculinas’. Após realizarmos o processo de limpeza desse trauma em alguns encontros, ela se sentiu forte e pronta. A partir daí sentiu falta da parte prática e buscou a ajuda de um consultor financeiro, mergulhando nos estudos de economia doméstica. Gradualmente, ela passou a dominar o assunto e começou, inclusive, a ajudar algumas amigas com dificuldades na área. Esse processo mostrou para Laura como era importante romper a bolha da insegurança e dependência emocional, se abrindo para desvendar capacidades que ela nem desconfiava que possuía. Além disso, trouxe um tom de aventura e empoderamento para a sua vida, imprimindo uma sensação de empolgação que há muitos anos ela não sentia.

 

4º Pilar: Autorrespeito

O autorrespeito é a base de uma autoestima forte e inclui respeitar seus próprios limites, aprender a dizer "não" quando necessário e priorizar seu bem-estar, cuidando bem de si física e emocionalmente, assim como estabelecer um diálogo interno positivo.

como ter autorrespeito
Homem com autorrespeito

A história de Marcos exemplifica bem esse conceito. Marcos sempre foi conhecido por sua disposição em ajudar os outros, mas frequentemente se encontrava sobrecarregado e estressado. Ele tinha dificuldade em dizer "não" e acabava assumindo mais responsabilidades do que podia lidar. Através da trilha do autoconhecimento, ele fez a sua análise de traços de caráter e descobriu uma forte predisposição a dependência emocional, com uma grande dificuldade de desagradar e um medo de ficar só. Após realizar a trilha de autoconhecimento, preparei um mapa com base na sua personalidade, indicando de que maneira ele poderia se colocar melhor e findar dinâmicas que o sobrecarregavam. Apesar de não ter sido fácil Marcos aprendeu a relevância de respeitar seus próprios limites. Ele começou a dizer "não" para compromissos que não eram essenciais e a priorizar mais tempo para si mesmo. Como resultado, Marcos se sentiu mais energizado e satisfeito, tanto em sua vida pessoal quanto profissional, conseguindo inclusive ter mais tempo de qualidade para passar com quem ele realmente queria.


5º Pilar: Autoimagem Positiva

Autoimagem positiva
Positive Body

Uma autoimagem positiva não significa ignorar pontos de melhoria, mas reconhecer que somos seres em constante evolução. Saber valorizar sua aparência, mesmo se estiver fora dos padrões, assim como apreciar suas características de personalidade, mesmo que o ambiente não o faça, é essencial para uma autoestima saudável.

A jornada de Andreia mostra como superar crenças limitantes e desenvolver uma autoimagem positiva. Andreia sempre se sentiu insegura sobre sua aparência, especialmente com relação ao seu peso. Ela evitava situações sociais e se sentia desconfortável em sua própria pele. Após fazer sua análise corporal, ela entendeu como ela funcionava e o porquê tinha tendência para engordar, isso facilitou muito o seu processo de autoaceitação. Liberou diversas crenças limitantes de que somente um corpo magro podia ser bonito e começou a valorizar mais aquilo que já gostava em si mesma, entendendo que para as pessoas certas, ela sempre seria muito mais do que um corpo e a sua beleza era o conjunto de tudo isso. Passou a se cuidar mais e começou a se achar mais bonita de verdade. Gradualmente, sua autoimagem melhorou, conseguindo ir a eventos que havia evitado diversas vezes, por constrangimento.


6º Pilar: Autoeficácia

A autoeficácia refere-se à confiança em atingir objetivos e saber como lidar com desafios. Envolve ter a capacidade de superar obstáculos, mesmo que a princípio pareçam intransponíveis. Ele tem base em experiências passadas e no reconhecimento de conquistas anteriores feitas através dos seus esforços próprios.

A história de Pedro ilustra como sua vida foi transformada, quando decidiu ir além da crença de que não era bom nos estudos. Pedro sempre teve dificuldades na escola e acreditava que não era inteligente o suficiente para ter sucesso acadêmico. Quando decidiu voltar a estudar como adulto, ele estava cheio de dúvidas e mal conseguia passar vinte minutos concentrado, pois sentia muita dificuldade de ficar longos tempos mais focado em leituras.

Quando ele começou a trilha de gerenciamento emocional comigo, identifiquei a necessidade de liberar memórias de experiências negativas na escola. Nesse período, ele teve dificuldades de aprendizagem e ao invés de ser auxiliado, era punido.  Em casa, ele foi treinando práticas de mindfulness que aumentaram a sua capacidade de se concentrar, melhorando também a sua memória e inteligência. Gradualmente, Pedro percebeu que já não se sentia mais irrequieto quando estudava e havia ampliado sua capacidade de aprender e reter informações. Assim, a sua confiança nele mesmo cresceu. Ele não só concluiu um curso de mestrado com sucesso, mas também se sentiu encorajado a buscar novos desafios em sua carreira.


7º Pilar: Autenticidade

Ser falso ou genuíno é uma escolha

Por fim, a autenticidade é essencial para uma autoestima saudável. Afinal como você consegue ser feliz se acredita ser errado ser quem você é?

O medo da rejeição e de não fazer parte acaba empurrando muita gente para essa armadilha. E de fato usamos diversas máscaras sociais e por diversos motivos. Mas isso não impede que se possa ser honesto consigo mesmo e agir de acordo com os seus próprios valores e crenças, mesmo que o ambiente que esteja inserido passe uma mensagem de que você precisa seguir coisas que não fazem parte da sua essência. É necessário saber se adequar aos ambientes sem precisar agredir quem você é, muito menos abrir mão de sua unicidade em nome da aceitação social.

A história de Sofia mostra como abraçar a autenticidade pode trazer mais segurança e melhorar os relacionamentos. Sofia sempre se esforçou para se encaixar, muitas vezes suprimindo suas verdadeiras opiniões e desejos, com medo de criar um desconforto para os outros. Isso a deixava frustrada e insatisfeita. Através de um processo de autoconhecimento, com foco na melhora de sua autoestima, Sofia passou a se sentir mais confortável em expressar mais abertamente seus pensamentos e sentimentos. Por ser uma pessoa muito delicada, essa mudança começou em ambientes em que se sentia mais acolhida, mas quando descobriu que sua autenticidade na verdade propiciou relacionamentos mais genuínos e significativos. Sofia se sentiu mais segura e confiante, e entendeu na prática o significado de: “seja você mesma”.



Melhorar a autoestima é uma jornada contínua e pessoal, não havendo um caminho único. Ao fortalecer cada um desses sete pilares colocados aqui, constrói-se uma base sólida para uma autoestima mais saudável em todos os âmbitos da vida. Investir na autoestima não é apenas sobre bem-estar emocional, mas também sobre tornar a vida mais plena e feliz, à medida que nos conhecemos e nos valorizamos mais. Quando sabemos reconhecer nossos talentos também melhoramos a nossa capacidade de colocá-los a serviço do mundo, identificando o nosso pertenciamento genuíno e verdadeiro.

Lembre-se, cada pessoa é única e o processo de melhorar a autoestima pode variar de indivíduo para indivíduo. Atualmente é possível contar com inúmeros recursos que facilitam muito crescer nos sete aspectos da autoestima. No entanto qualquer processo de crescimento e desenvolvimento pessoal, requer persistência e paciência, mesmo quando o progresso parece lento. A sua melhora deve ser encarada como um grande projeto de vida que certamente trará muito mais graça para ela!

Eu ofereço um atendimento terapêutico voltado para trazer cura e melhora daquilo que esteja te incomodando nesse momento, usando recursos valiosos que propiciam resultados mais rápidos e duradouros do que uma terapia tradicional.




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